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DEUS SEMPRE SOCORRE OS SEUS FILHOS

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“Em ti, Senhor, me refugio; não seja eu jamais envergonhado; livra-me por tua justiça. Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa; sê o meu castelo forte, cidadela fortíssima que me salve. Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás” Salmo 31:1-3


Tenho pensado muito acerca das razões que levam um Deus santo, puro e verdadeiro a agir com graça e misericórdia na vida de seres humanos tão vis, ingratos e transgressores. Homens que, a despeito de tantos favores recebidos da parte do Senhor, permanecem agindo com ingratidão, indiferença e infidelidade a quem tanto lhes tem favorecido.

O texto em apreço nos leva a entender dois fundamentos indispensáveis ao estabelecimento e desenvolvimento de uma fé cristã bíblica que se impõe às várias e inesperadas situações aflitivas da vida; uma fé que nos conduza a um relacionamento saudável com Deus e com nós mesmos; bem como uma fé que nos permita perceber a manifestação da providência divina ou como diz o Dr. R. C. Sproul “A mão invisível de Deus” agindo em favor dos seus servos.
O primeiro aspecto a ser considerado é o da vulnerabilidade humana. Davi, apesar de ser o homem escolhido por Deus para conduzir o seu povo, não estava blindado ao ponto de não ser afetado pelo medo, pelo desespero e pelos ataques dos seus inimigos. Ele, assim como qualquer um de nós, esteve sujeito ao mais democrático dos flagelos humanos: a angústia. O fundo histórico aponta para uma situação de guerra, daí as expressões “sê o meu castelo forte, cidadela fortíssima que me salve”. A consciência de nossa fragilidade e indignidade é fundamento necessário para a nossa caminhada cristã. É aquilo que nos nivela aos demais e que impede que tripudiemos de seus tropeços.
Por outro lado, contemplamos o agir maravilhoso de um Deus que se revela gracioso, concedendo bênçãos a quem não as merece, bem como misericordioso, evitando que a sua merecida ira chegue às nossas vidas. 
Davi compreendeu muito bem essa realidade. Ele clamou pelo imediato socorro divino na certeza que seria contemplado. Ele o tinha como a sua “rocha” e a sua “fortaleza”. A sua confiança, portanto, não estava nele próprio ou nos seus supostos méritos. A sua confiança repousava no caráter imutável de Deus que zela pela honra do seu próprio nome. O reformador João Calvino afirma que “Davi, pois, confirma sua esperança com base na natureza de Deus, que não pode negar-se a si mesmo e que perenemente continua sendo ele mesmo”.
É isso mesmo, meus irmãos, Deus nos ouve e nos socorre, porque a aliança que ele estabeleceu com o seu povo jamais será violada. Os seus propósitos se cumprirão e a sua benção sempre chegará à vida dos seus filhos. Portanto, clama ao Senhor e Ele te ouvirá.

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