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A SEGURANÇA ETERNA DO CRISTÃO

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“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”

Não são poucas as pessoas que dão início a um determinado projeto e param antes de concluí-lo. Nem sempre a alegria e empolgação do início são suficientes para chegar até o final. Motivos não faltam para aqueles que desistem da corrida antes de cruzar a linha de chegada nas empreitadas da vida.
O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos da cidade de Filipos afirmou de forma categórica que estava absolutamente convencido de que o Deus que começou a obra de transformação de suas vidas, não os deixaria como uma construção inacabada, pelo contrário, concluiria de forma vitoriosa aquilo que havia começado. Em outras palavras, Paulo estava comunicando segurança espiritual aos seus irmãos na fé. Ninguém deveria ficar preocupado acerca do seu futuro. Por certo, o caráter imutável de Deus era a garantia que eles precisavam para prosseguir firmes em sua caminhada cristã no mundo como pessoas que foram separadas para o serviço e adoração do Deus eterno que, na encarnação do Verbo, manifestou o seu indescritível amor.
William Hendriksen em seu comentário ao livro de Filipenses assevera que o apóstolo Paulo mantém duas realidades importantes e inseparáveis quanto a este assunto: a perseverança humana e a preservação divina.
Quanto ao primeiro aspecto, a perseverança humana, a idéia é que uma vez iniciada a obra de Deus na vida de alguém, haverá nele uma consciência de que precisa se manter firme e vigilante. Não deve se descuidar em momento algum sob o risco de tropeçar e cair. A sua natureza é fraca e o seu coração facilmente se rende ao encanto deste mundo e ao fascínio de suas paixões. Não são poucas as exortações bíblicas para que nos mantenhamos submissos a Deus e a sua Palavra. Perseverar, nesse sentido, é resistir aos ataques de Satanás, do mundo e da sua própria carne.
No que diz respeito ao segundo aspecto, a preservação divina, o sentido aqui trabalhado pelo apóstolo é de gerar confiança plena nos discípulos do Senhor, de tal forma que seus corações repousem na certeza que serão guardados por Cristo, e ainda que venham a cair não ficarão prostrados, por que o Senhor os segura pela mão (Salmo 37:24). É nessa mesma perspectiva que ele escreve aos Romanos afirmando que “estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separa-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm. 8:38,39). 

A certeza da preservação divina nos remete para a perseverança humana. Só é possível permanecer firme no Senhor, por que Ele mesmo já decretou a vitória eterna do seu povo. Em Cristo somos mais que vencedores. Portanto, confiemos em Deus e na certeza de que Ele nunca nos abandonará. Ele continuará nos lapidando até o dia Cristo. 

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