Estudo

Estudo - Musicoterapia por Anuacy Fontes

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Porque uma música nos dá uma senssação de paz, de leveza?
E outra de inquietação e euforia? 
A música mexe com os estados da alma?
Funciona como de terapia?
Com certeza! Tenho experienciado e experimentado isto, e tenho visto um resultado excelente. Como experiência pessoal, digo que este meu último CD"Donos do Céu", em fase de finalização, é meu calmante, pois quando paro e simplesmente o ouço, sem uma audição técnica ou crítica, mas apenas como um receptor de mensagens musicais, e me desprendendo de problemas ou preocupações momentâneas para dar espaço a este som, começo a sentir uma discreta leveza. a sua sonoridade me encaminha para cenários diferentes, porém de beleza inexplicável pois sei sentir esta beleza, mas não sei lhe descrever exatamente.
Esta sensação pode ser explicada; o cenário que ela desenha, não. Em outras postagens vamos comentar tecnicamente como isto acontece, mas agora gostaria apenas de ressaltar que este tipo de resultado com a música remonta tempos antigos registrada no livro mais antigo e lido no mundo até hoje a Bíblia. 



Vamos examinar um texto bíblico que conta o episódio acontecido entre o jovem Davi, posteriormente rei, e o então atual rei Saul, descrito no  primeiro livro do profeta Samuel, antigo testamento.
Tenho a liberdade de pensar particularmente neste caso do rei Saul, como mais que enfermidade espiritual,  sem negar, é claro, a efetivação de um plano divino envolvendo Saul e Davi, mas, um tipo de tormento objetivado em enfermidade neurológica a qual eramomentaneamente aliviada pelos efeitos musicais rítmicos e melódicos causados por notas de tensão e relaxamento, e principalmente antecipação rítmica, gerados pela “apreciação”  pessoal por melodias emitidas por um instrumento musical executado que cientificamente é compreendida e expectada pelo cérebro provocando um aumento no exercício de sua função biológica inconsciente,reativando consideravelmente a comunicação nervos / músculos. Adoto este conceito baseando-me em relato clínico descrito pelo Dr. Oliver Sacks, que descreve princípios neuroterapeuticos realizados em pacientes que apresentavam sintomas que considero semelhantes aos descritos apresentados pelo rei Saul mencionado na Bíblia no 1ª  livro do profeta  Samuel capítulo 16 verso 18,  sintomas estes também observados nos pacientes do Dr. Oliver, e relatado pelo mesmo, "confundia-se às vezes com algum tipo de mudança de caráter, perda do controle consciente, parecido com “posseção”, atormentados, citado em “Música Cérebro e Êxtase”; capítulo 10; Robert Jourdain, Ed. Objetiva /98".. Neste episódio, lemos nos registros bíblicos encontrados  no 1º livro do profeta Samuel cap. 16 versos 16 e 17, o  próprio rei ordena aos seus servos que tragam um exelente músico, alguém que realmente tocasse bem, pra que ele se sentisse melhor. O rei então cria uma expectativa de terapia eficaz. Neste primeiro momento a terapia funciona, porém como veremos mais adiante isto não dá muito certo. Examinando um pouco o momento agora, o termo que descreve a enfermidade do rei Saul, vemos que a palavra Hebraica pode descrever algo que aflige, perturba ou que é danoso, ( Livro   do profeta Samuel cap. 16 vesro 14  Bíblia de Estudo de Genebra - nota ), Posteriormente, em outro encontro etre Davi e o rei Saul, noCap. 18 verso 10 desta mesma citação, vemos claramente a ligação entre perturbação psicológica e possessão, nesta passagem, especificamente ; vemos que a função terapêutica de  Davi não foi concretizada; isto se deve, podemos concluir assim, que agora existe um  pré disposição de Saul em rejeitar a pessoa de Davi – “não apreciação” , (1º Livro do profeta Samuel cap.18 verso 19 ), consequentemente tudo que vinha de Davi era bloqueado psicologicamente; Sauldesenvolveu internamente sentimentos comuns aos homens vazios de Deus: indignação e ciúme inveja( 18:8 ); Neste ponto a terapia musical já não sugia efeito pois o organismo psicológico do rei Saul já tinha criado antecipadamente um rejeição a um elemento do tratamento, o jovem Davi.

Para que a terapia musical tenha efeito é preciso haver predisposição do indivíduo tratado, recpção espontânea para absorver o tratamento, pois estamos lhe dando com o psicológico que ainda tem muito de subjetividade.





Na próxima postagen abordaremos o que causou a aceitação e rejeição do rei Saul ào jovem Davi e  como isso prejudicou a musicoterapia.
Até lá. 
Abraço a todos
Anuacy Fontes / www.anuacyfontes.com.br / www.anuacyfontes.blogspot.com

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